segunda-feira, 31 de outubro de 2011

iniciante de violoncelo

Resumo: O objetivo deste relato de experiência é descrever as primeiras aulas
de  uma  aluna  iniciante  de  violoncelo,  apresentando  reflexões  a  respeito  de
dificuldades  vivenciadas  em  relação  à  proposta  de  se  considerar  o  repertório
de  interesse  dela  no  desenvolvimento  das  atividades  de  sala  de  aula.  São
citados  como  referencial  teórico,  MORIN  (2007),  SKLIAR  (2003)  e  SOUZA
(1999).  Em  sua  primeira  aula,  quando  ela  se  manifestou  em  relação  ao  qual
repertório  gostaria  de  tocar,  pareceu  ao  professor  que  se  tratava  de  algo
complexo  demais  e  inadequado  para  um  iniciante.  Após  algumas  reflexões,  a
proposta original da aluna foi experimentada, com resultados motivadores para
ela  e  surpreendentes  para  o  professor,  visto  que  inclusive  resultou  na
aceleração de sua aprendizagem.

  Linck:

EDUCAÇÃO MUSICAL ESCOLAR 1. A PESSOA DA ESCOLA: Uma

Biografia - Bozo Paradzik

“…nada de fingimento, somente a essência da música, nada de exibicionismo, somente a pura perfeição da técnica aplicada à música…”
São essas as palavras de Jean-Paul Celea (membro do ensemble intercontemporain e professor no Conservatorio Superior de Paris) a respeito de Bozo.

Bozo Paradzik iniciou seus estudos em 1983 com Tihomir Vidovic, logo, entre 1987 e 1992 estudou com Juri  Hudec, na Academia de Musica de Praga.
Bozo Paradzik foi solo baixo na Orquestra Residente de Hague em seguida na Orquestra Sinfônica da Radio de Stuttgart, também atuou como solo contrabaixo convidado na Orquestra Concertgebown de Amsterdam e na Orquestra Sinfônica da Bavária, em Munique. Bozo vem trabalhando com Maestro tais como: Geoges Prête, Neville Mariner, Giuseppe Sinopoli,Franz Welser-Möst, Claudio Abbado, entre outros.
O lançamento de seu cd solo em 2000 com o pianista Ulrich Rademacher, fez como ele se torna se conhecido. Esse foi a primeira ocasião onde o famoso selo da EMI aparece em um cd solo de um contrabaixista. Bozo tem uma vasta experiência com apresentações ao público, seja como musico de orquestra, musico de grupo de câmera ou solista. Atualmente Bozo se dedica em seus  trabalhos como solista, musica de câmera e pedagogo.
Bozo tem como objetivo passar seus conhecimentos para gerações futuras. Atualmente ele é Professor no Conservatorio de Freibourg, Alemanha e Conservatorio de Lausanne, Campo Sion, Suiça.

O SOM DO CORAÇÃO

Download no castor
 
Informações do Filme
Título Original: August Rush
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 100 min
Ano de Lançamento: 2007
Qualidade: DVDRip
Formato: AVI
Áudio: Português
Legenda: s/l
Tamanho: 478 mb
Servidor: Megaupload
Sinopse
August Rush (Freddie Highmore) é resultado de um encontro casual entre um guitarrista e uma violoncelista. Crescido em orfanato e dotado de um dom musical impressionante, ele se apresenta nas ruas de Nova York ao lado do divertido Wizard (Robin Williams). Contando apenas com seu talento musical, August decide usá-lo para tentar reencontrar seus pais.

 
Botão CastorDownloads

domingo, 30 de outubro de 2011

Eugene Levinson

The New York Legends
01.- Behzad Ranjbaran: Dance of Life - I.Andante con Espressione
02.- Behzad Ranjbaran: Dance of Life - II.Allegretto
03.- Ludwig Van Beethoven: Sonata for Horn no.17 in A major(Transcription):
04.- Ludwig Van Beethoven: Sonata for Horn no.17 in A major(Transcription):
05.- Ludwig Van Beethoven: Sonata for Horn no.17 in A major(Transcription):
06.- Max Bruch: Kol Nidrei Op.47
07.- Paul Hindemith: Sonata for Double Bass & Piano - I.Allegretto
08.- Paul Hindemith: Sonata for Double Bass & Piano - II.Scherzo
09.- Paul Hindemith: Sonata for Double Bass & Piano - III.Molto Adagio
10.- Serge Koussevitzky: Valse Miniature
11.- Piotr Ilich Tchaikovsky: Meditation
12.- Sergei Rachamaninov: Elegaic trio

sábado, 29 de outubro de 2011

Božo Paradžik Documentary






Daniel Marillier




Transcriptions Virtuoses

01.- Camille Saint-Saëns - Allegro Apassionato
02 - Franz Schubert - An die Musik
03 - Franz Schubert - Im Frühling
04 - Franz Schubert - An Sylvia
05 - Johannes Brahms - Liebestreu
06 - Johannes Brahms- Wie Melodien
07 - Robert Schumann - Fantasiestück op 73, I
08 - Robert Schumann - Fantasiestück op 73, II
09 - Robert Schumann - Fantasiestück op 73, III
10 - Igor Stravinsky - Chanson Russe
11 - Serge Rachmaninov- Sonata para violoncello e piano
12 - Fritz Kreisler - Syncopation
13 - Gabriel Fauré - Aprés un rêve
14 - Ernst Bloch - Nigun
15 - Frederic Chopin - Nocturno em Dó# menor
16 - Poulenc Francis - Chemins de l'amour




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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Tabela de Referência rápida das Notas no Cello



Download: "Tabela de Referência rápida das Notas no Cello"

Aspectos da prática do violoncelo na visão de instrumentistas - educadores

 
Resumo em português
 
O objetivo deste trabalho é apresentar hipóteses de destacados violoncelistas e professores de violoncelo sobre o processo de aprendizagem e o ensino da técnica e da interpretação do instrumento, com a finalidade de proporcionar importantes reflexões sobre o assunto, meios de pesquisa no instrumento, alem de ser uma iniciativa de pesquisa sobre e para o meio violoncelístico brasileiro. Fundamentalmente, este trabalho consiste na apreciação da literatura especifica sobre o instrumento, produzida, na maioria das vezes, por mestres consagrados. Isso foi complementado por entrevistas e por idéias transmitidas oralmente, por meio de aulas de violoncelo (talvez o mais importante por meio de transmissão de conhecimentos musicais), alem da experiência pessoal desta autora, em sua pratica docente. Resultou desta pesquisa uma grande quantidade de dados, divergentes e convergentes, sobre os inúmeros aspectos do estudo do violoncelo, tais como: maneiras de se pensar o estudo, relaxamento, postura, respiração, escolas de técnica de arco, vibrato, mão esquerda, construção a interpretação, assim como problemas referentes ao ensino e ao estudo do violoncelo no Brasil, bem como idéias para possíveis soluções.
 
Arquivos
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Gary Karr - J.S.Bach - Solo Suites I, II, III


J.S.Bach - Solo Suites I, II, III

01.J.S. Bach - Suite III, BWV 1009 in C major - I.Prelude
02.J.S. Bach - Suite III, BWV 1009 in C major - II.Allemande
03.J.S. Bach - Suite III, BWV 1009 in C major - III.Courante
04.J.S. Bach - Suite III, BWV 1009 in C major - IV.Sarabande
05.J.S. Bach - Suite III, BWV 1009 in C major - V.Bourree I, II
06.J.S. Bach - Suite III, BWV 1009 in C major - VI.Gigue
07.J.S. Bach - Suite II, BWV 1008 in D minor - I.Prelude
08.J.S. Bach - Suite II, BWV 1008 in D minor - II.Allemande
09.J.S. Bach - Suite II, BWV 1008 in D minor - III.Courante
10.J.S. Bach - Suite II, BWV 1008 in D minor - IV.Sarabande
11.J.S. Bach - Suite II, BWV 1008 in D minor - V.Menuetts I & II
12.J.S. Bach - Suite II, BWV 1008 in D minor - VI.Gigue
13.J.S. Bach - Suite I, BWV 1007 in G major - I.Prelude
14.J.S. Bach - Suite I, BWV 1007 in G major - II.Allemande
15.J.S. Bach - Suite I, BWV 1007 in G major - III.Courante
16.J.S. Bach - Suite I, BWV 1007 in G major - IV.Sarabande
17.J.S. Bach - Suite I, BWV 1007 in G major - V.Menuett I & II
18.J.S. Bach - Suite I, BWV 1007 in G major - VI.Gigue




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Gary Karr - Bach Gamba Sonatas


Bach Gamba Sonatas

01.J.S.Bach - Gamba Sonata no.1 BWV 1027, I.Adagio
02.J.S.Bach - Gamba Sonata no.1 BWV 1027, II.Allegro ma non tanto
03.J.S.Bach - Gamba Sonata no.1 BWV 1027, III.Andante
04.J.S.Bach - Gamba Sonata no.1 BWV 1027, IV.Allegro Moderato
05.J.S.Bach - Gamba Sonata no.2 BWV 1028, I.Adagio
06.J.S.Bach - Gamba Sonata no.2 BWV 1028, II.Allegro
07.J.S.Bach - Gamba Sonata no.2 BWV 1028, III.Andante
08.J.S.Bach - Gamba Sonata no.2 BWV 1028, IV.Allegro
09.J.S.Bach - Gamba Sonata no.3 BWV 1029, I.Vivace
10.J.S.Bach - Gamba Sonata no.3 BWV 1029, II.Adagio
11.J.S.Bach - Gamba Sonata no.3 BWV 1029, III.Allegro

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Gary Karr



01.Folksong - Londonderry Air
02.Rimsky-Korsakov - Song Of India
03.Benjamin Godard - Berceuse
04.Adolphe Charles Adam - O Holy Night
05.Leigh Harline - When You Wish Upon A Star
06.Spiritual Song - Nobody Knows De Trouble I've Seen
07.Tomaso Albinoni - Adagio In G Minor
08.George Gershwin - Summertime
09.Gabriel Fauré - Apres Un Reve
10.W.Green - Playful Rondo
11.J.S. Bach - Air
12.J.S. Bach - Minuet
13.J.S. Bach - Jesu Joy Of Mans Desiring

Gary Karr


01.Antonin Dvorak - String Quintet in G major, Op. 77, I. Allegro con fuoco
02.Antonin Dvorak - String Quintet in G major, Op. 77, II.Intermezzo-Nocturno
03.Antonin Dvorak - String Quintet in G major, Op. 77, III.Scherzo-Trio-Allegro vivace
04.Antonin Dvorak - String Quintet in G major, Op. 77, IV.Poco andante
05.Antonin Dvorak - String Quintet in G major, Op. 77, V.Finale_ Allegro assai
06.Antonin Dvorak - String Quartet No.12 in F major Op. 96 (American), I.Allegro ma non troppo
07.Antonin Dvorak - String Quartet No.12 in F major Op. 96 (American), II.Lento
08.Antonin Dvorak - String Quartet No.12 in F major Op. 96 (American), III.Molto vivace - poco meno mosso
09.Antonin Dvorak - String Quartet No.12 in F major Op. 96 (American), IV.Finale - Vivace ma non troppo

Edgar Meyer

Bottesini Concertos
01.- Edgar Meyer: Double Concerto for Cello, Double Bass & Orchestra - I
02.- Edgar Meyer: Double Concerto for Cello, Double Bass & Orchestra - II
03.- Edgar Meyer: Double Concerto for Cello, Double Bass & Orchestra - III
04.- Giovanni Bottesini: Concerto for Double Bass no.2 in B minor - I.Allegro Moderato
05.- Giovanni Bottesini: Concerto for Double Bass no.2 in B minor - II.Andante
06.- Giovanni Bottesini: Concerto for Double Bass no.2 in B minor - III.Allegro
07.- Edgar Meyer: Concerto in D for Double Bass & Orchestra - I
08.- Edgar Meyer: Concerto in D for Double Bass & Orchestra - II
09.- Edgar Meyer: Concerto in D for Double Bass & Orchestra - III
10.- Giovanni Bottesini: Gran Duo Concertante
 


The New Colofonium Bassquartett


Original Works for 1-13 Double Basses

01.Daryl Runswick - Suite and Low, Strauss in the Doghouse
02.Enrique Granados - Intermezzo aus Goyescas
03.Charles Gounod - Petite Etude-Scherzo
04.Giovanni Bottesini - Passione Amorosa
05.Giovanni Bottesini - Air d'il Trovatore
06.Daryl Runswick - Suite and Low, American basses
07.Colin Brumby - Suite I
08.Colin Brumby - Suite II
09.Colin Brumby - Suite III
10.D´Angel Pena - Ballade pour Ariston
11.D´Angel Pena - Étude monotone pour Johnny
12.Knut Guettler - Variations on the tune Greensleeves
13.Knut Guettler - Rendezvous




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Knut Güettler


Miracle Contrabass

01 - Barbara Marie London - Almost Spring
02 - Enrique Granados - Intermezzo from Goyescas
03 - Ernest Bloch - Prayer
04 - Franz Anton Hoffmeister - Contrabass Quartet No.2 in D major I.Allegro
05 - Franz Anton Hoffmeister - Contrabass Quartet No.2 in D major II.Minuetto
06 - Franz Anton Hoffmeister - Contrabass Quartet No.2 in D major IIIAndante
07 - Franz Anton Hoffmeister - Contrabass Quartet No.2 in D major IV.Rondo
08 - Johann Sebastian Bach - Sonata a Cembalo e Viola Da Gambia In D Major BWV 1028 I. Adagio
09 - Johann Sebastian Bach - Sonata a Cembalo e Viola Da Gambia In D Major BWV 1028 II.Allegro
10 - Johann Sebastian Bach - Sonata a Cembalo e Viola Da Gambia In D Major BWV 1028 IIIAndante
11 - Johann Sebastian Bach - Sonata a Cembalo e Viola Da Gambia In D Major BWV 1028 IV.Allegro
12 - Knut Guettler - Variattions on the tune Greensleeves
13 - Sergei Koussevitzky - Chanson Triste Op.2 Con tristezza
14 - Sergei Rachmaninov - Vocalise




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ASPECTOS BIOMECÂNICOS


CONTRABAIXO - ARTIGO - Iniciantes

duvidas sobre os tamanhos 3/4 e 4/4 BASS

De acordo com textos garimpados pela Internet, existem medidas padrão para 3/4 e 4/4, porém, podem variar de um Luthier pra outro, mesmo que seja uma variação mínima. São Elas (medidas em cm):

1 - Altura total do instrumento:
4/4 (189,99) - 3/4 (181,86)

2 - Altura do corpo:
4/4 (116,09) - 3/4 (111,00)

3 - Comprimento do braço:
4/4 (109,97) - 3/4 (104,90)

4 - Largura do corpo (parte superior):
4/4 (54,11) - 3/4 (51,56)

5 - Largura do corpo (parte inferior):
4/4 (68,07) - 3/4 (65,02)

6 - Início do braço até a extremidade da capo:
4/4 (78,49) - 3/4 (74,93)

A diferença na relação entre os tamanhos, afeta diretamente a sonoridade. Quanto maior for a caixa acústica do instrumento, mais grave, e na maior parte dos casos mais volume também (mais madeira para vibrar). O que faz realmente a diferença no timbre é a seleção de madeiras, numa relação bem simplória, tipo: madeira boa, som bom. Madeira ruim, som ruim. Sem mistérios!

Tenho visto instrumentos 4/4 sendo aplicados mais de Orquestras, dificilmente os vejo em música popular. Mas, acredito não se tratar de uma regra.

Apesar da diferença no tamanho do braço, a maioria das construções utilizam peças do espelho do mesmo tamanho (pelo menos sempre me pareceu ser, nunca peguei uma trena pra medir). Em sites que vendem esse tipo de material, você vai achar espelhos pra 3/4 e 4/4 com as mesmas medidas.

As cordas também variam de comprimento, em geral são: 100 / 103 / 106 / 110 e 114 cm, com as duas últimas sendo mais utilizadas em instrumentos 4/4 (mas isso não é uma regra).

Só pra manter os devidos créditos, a maior parte dessas informações, incluindo as medidas lá do início, foram retiradas do paper "Design e Artesanato de Contrabaixo Acústico" do professor Álvaro Gregório da Universidade Anhembi Morumbi.

Fonte: Forum Contra baixo Brasil
comentarios de;

ClaudioBass

 

Edgar Meyer



Bach Unaccompanied Cello Suites

01 - J.S. Bach - Suite nº 1 in G major - I Prelude
02 - J.S. Bach - Suite nº 1 in G major - II Allemande
03 - J.S. Bach - Suite nº 1 in G major - III Courante
04 - J.S. Bach - Suite nº 1 in G major - IV Sarabande
05 - J.S. Bach - Suite nº 1 in G major - V Menuett I & II
06 - J.S. Bach - Suite nº 1 in G major - VI Gigue
07 - J.S. Bach - Suite nº 2 in D minor - I Prelude
08 - J.S. Bach - Suite nº 2 in D minor - II Allemande
09 - J.S. Bach - Suite nº 2 in D minor - III Courante
10 - J.S. Bach - Suite nº 2 in D minor - IV Sarabande
11 - J.S. Bach - Suite nº 2 in D minor - V Menuetts I & II
12 - J.S. Bach - Suite nº 2 in D minor - VI Gigue
13 - J.S. Bach - Suite nº 5 in C minor - I Prelude
14 - J.S. Bach - Suite nº 5 in C minor - II Allemande
15 - J.S. Bach - Suite nº 5 in C minor - III Courante
16 - J.S. Bach - Suite nº 5 in C minor - IV Sarabande
17 - J.S. Bach - Suite nº 5 in C minor - V Gavottes I & II
18 - J.S. Bach - Suite nº 5 in C minor - VI Gigue




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Edgar Meyer


01 - Franz Schubert - Quintet in A major for Piano and Strings - I.Allegro Vivace
02 - Franz Schubert - Quintet in A major for Piano and Strings - II.Andante
03 - Franz Schubert - Quintet in A major for Piano and Strings - III.Scherzo.Presto - Trio
04 - Franz Schubert - Quintet in A major for Piano and Strings - IV.Theme & Variations.Andantino
05 - Franz Schubert - Quintet in A major for Piano and Strings - V.Finale.Allegro Giusto
06 - Franz Schubert - Cello Sonate in A minor Arpeggione - I.Allegro Moderato
07 - Franz Schubert - Cello Sonate in A minor Arpeggione - II & III.Adagio & Allegretto
08 - Franz Schubert - Die Forelle The Trout


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Concerto para Violoncelo - Há performace de um MITO!

O Maior concerto Inglês foi gravado de maneiras diferentes por Casals, Fournier, Tortelier e Rostropovich, sem contundo encontrar um intérprete definitivo em outras terras. Em uma tarde quente de agosto, em 1965, uma garota de vinte anos, com jeito simples, sorriso maravilhoso e cabelos loiros até a cintura, subiu no palco do Kingsway Hall, em Holborn, e se juntou a Sir Barbiollo e a Orquestra Sinfônica de Londres para uma gravação da EMI. A orquestra estava, por motivos internos, rumurosa e hostil em relação a jovens pretendentes. O regente estava empenhado em proteger sua protegida estreante.

Depois de duas sessões tensas e desagradáveis, com metade da obra gravada, Du Pré pediu licença e foi até uma farmácia de Holborn comprar um remédio para dor de cabeça. Quando ela voltou, encontrou o estúdio cheio de curiosos. Havia circulado no meio musical Londrino a notícia de que um prodígio estava acontecendo, e todos os músicos próximos à qualquer estação de metrô correram para Kingsway, na esperança de assistir ao finale. Poucas sessões de estúdio já contaram com tamanha platéia.


Em vez da maestria e possessividade que Casals abordou esta obra, Du Pré inicia o concerto de maneira suave e refletida, ficando mais e mais expansiva até que a paixão domine completamente, curvando-se para cima e para baixo em busca da catarse. Elgar infundira em seu concerto, escrito ao final da primeira guerra mundial, um sentimento de pesar para um mundo destruído. E Du Pré, encontrou dimensões mais jovens – angústias do amor, medo da morte – e varreu tudo o que tinha sido feito antes dela nesta obra que dá ao solista pouco mais do que cinco compassos de descanço, do início ao fim. Trata-se de uma performance musical definitiva – se é que jamais houve alguma. Rostropovich ao ouvir esta gravação, excluiu a peça de seu repertório, e uma geração inteira de violoncelistas fez dela, o seu modelo.

Du Pré veio conhecer uma dupla celebridade – por seu mérito próprio como solista e como esposa de Daniel Barenboim, com quem se casou em Israel logo após a guerra de 1967. Eles chegaram a gravar o concerto juntos na Filadélfia, em 1970; mas os pressentimentos de uma terrível doença – ela abandonou sua carreira em 1973 com esclerose múltipla e morreu da doença em 1987 – prejudicaram esta segunda versão.
Este disco de 1965, ao lado da inspiradora versão de Janet Baker de “Sea Pictures” sem dúvida alguma, foi o momento mais alto da carreira de Jacqueline Du Pré.


...e no entanto, curiosamente, ao ouvir a gravação pela primeira vez, ela debulhou-se em lágrimas e disse: - “Não foi nada disso o que eu quis dizer.”



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Hilary e Jackie


Sinopse:
A tocante história da concertista internacional Jacqueline Du Pré (Emily Watson) visto através da ótica de Hilary (Rachel Griffiths), sua irmã e Piers (Rupert Penry-Jones), seu irmão. Desde muito jovens as duas irmãs se dedicaram à música, mas enquanto Hilary era uma flautista apenas razoável Jacqueline se revelou um violoncelista de raro talento. Os anos se passam e as duas irmãs têm vidas bem distintas. Enquanto Hilary se casa em Londres com Kiffer Finzi (David Morrissey), vai morar no interior e tem um casamento estável, Jackie deslancha na sua vida profissional, mas a cada dia está mais solitária. Além disto, é atingida por um sério problema de saúde.


Ficha Técnica:

Título no Brasil: Hilary e Jackie
Título Original: Hilary and Jackie
País de Origem: Inglaterra
Gênero: Drama,Biografia
Tempo de Duração: 132 minutos
Ano de Lançamento: 1998





terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Violoncelista Espanhol

 
Sinopse
O Violoncelista Espanhol é um livro de memórias arrebatador de um violoncelista espanhol ficcional. Feliu Delargo. A sua vida. desde uma educação humilde na Catalunha rural. passando pela aprendizagem em Barcelona e Madrid. até uma carreira brilhante como estrela europeia. é o fio condutor que nos guia pela história política e musical espanhola no início do século XX.
No início do século XX. numa poeirenta aldeia catalã. Feliu Delargo recebe um arco de violoncelo. iniciando a improvável carreira de músico. A Barcelona anarquista e a corte da monarquia em Madrid dão-lhe as primeiras verdadeiras lições sobre criatividade. princípios e paixão - e as suas consequências. A amizade com Justo Al-Cerraz. um pianista prodígio. é uma lição turbulenta para ambos. Juntos criam músicas maravilhosas e discutem sobre tudo o resto: o amor. a política. o objectivo da arte. Quando as tensões que impelem um mundo em guerra para a catástrofe trazem para as suas vidas Aviva. um violinista italiano com um passado atormentado. Feliu e Justo embarcam na sua última e mais perigosa colaboração.

O Solista




Informações do Filme
Titulo Original: The Soloist
Título Traduzido: O Solista
Gênero: Drama
Duração: 1h 57 minutos
Diretor: Joe Wright
Ano de Lançamento: 2010
Tamanho: 838 MB
Resolução: 640×272
Formato: DVDRip
Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Codec do Vídeo: Xvid
Codec do Áudio: Mp3
Idioma: Português / Inglês
Sinopse
Drama baseado em fatos reais sobre o redentor poder da música. Na história, o jornalista Steve Lopez (Robert Downey Jr.) descobre por acaso a existência de Nathaniel Anthony Ayers (Jamie Foxx), um ex-estudante da universidade Julliard e prodígio em música clássica, que agora se vê na condição de sem-teto e passa os dias tocando violino e violoncelo nas ruas de Los Angeles. Um talento nato, seu sonho é um dia tocar no Walt Disney Music Hall. Enquanto o jornalista Lopez faz de tudo para ajudar o jovem músico a reencontrar seu caminho, nasce entre eles uma bela amizade que transformará completamente suas vidas.

Baixar O Solista
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Megaupload

O violoncelista

Em tom soturno, esta fábula narra a história de Goshu, um violoncelista aplicado mas medíocre. Prestes a ser responsabilizado pelo fracasso de uma apresentação importante da orquestra à qual pertence, muito a contragosto e sem perceber exatamente o que se passa, ele conta com a ajuda de pequenos e doces animais para melhorar sua técnica. Coleção Barco a Vapor Série Laranja



Coleção Barco a Vapor Série Azul
O violoncelista
Kenji Miyazawa (Japão)
Tradução Lúcia Hiratsuka
Ilustrações Lúcia Hiratsuka (Brasil)
Formato 12 x 19 cm
80 páginas

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Hans Roelofsen

The Romantic Double Bass
 


CD1

01.Giovanni Bottesini - Duetto for Clarinet, Double-bass & Orchestra
02.Giovanni Bottesini - Concerto for Double Bass No.2 in B minor - I. Allegro moderato
03.Giovanni Bottesini - Concerto for Double Bass No.2 in B minor - II. Andante
04.Giovanni Bottesini - Concerto for Double Bass No.2 in B minor - III. Allegro
05.Giovanni Bottesini - Duo Concertante on Themes from Bellini's 'I Puritani' for Cello, Double Bass and Orchestra
06.Giovanni Bottesini - Grand Duo Concertante for Violin, Double Bass and Orchestra

CD2

01.Frederic Chopin - Sonata in E minor Op.65 - I. Allegro moderato
02.Frederic Chopin - Sonata in E minor Op.65 - II. Scherzo, allegro con brio
03.Frederic Chopin - Sonata in E minor Op.65 - III. Largo
04.Frederic Chopin - Sonata in E minor Op.65 - IV. Finale, allegro
05.Sergey Rachmaninoff - Sonata in E minor Op.19 - I.Lento-allegro moderato
06.Sergey Rachmaninoff - Sonata in E minor Op.19 - II. Allegro scherzando
07.Sergey Rachmaninoff - Sonata in E minor Op.19 - III. Andante
08.Sergey Rachmaninoff - Sonata in E minor Op.19 - IV. Allegro mosso

Download CD1
Download CD2

Ezio Bosso - "Giovanni Bottesini: Musica per contrabbasso"



Contrabaixista, regente e compositor, Ezio Bosso começou seus estudos musicais aos 5 anos, diplomando-se mais tarde no Conservatório de Veneza e posteriormente na Hochschulle de Vienna, onde se aperfeiciona com Ludwig Streicher. Se apresentou em diversos países na Europa, América e no Japão seja em recitais solo que acompanhado por orquestra. Em 2005 porém, um acidente com sua mão esquerda obrigou-o a retirar-se de sua carreira como instrumentista e dedicar-se exclusivamente à regência e à composição.

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VIOLONCELO - MÉTODO

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MP3

VIOLONCELO - MÉTODO - MP3 - Suzuki Cello School - Volume 02.rar

sábado, 22 de outubro de 2011

Dimos Goudaroulis | O Tenor Perdido

                                                                                         O violoncelista Dimos Goudaroulis apresenta, pela primeira vez em gravações, o seu “violoncello piccolo”, raro instrumento alemão do final do século XVII que ele descobriu na oficina de um luthier e restaurou. Para revelar ao público contemporâneo o “violoncello piccolo de quatro cordas” – que, afirma Goudaroulis, seria “o tenor perdido da família do violino, o instrumento que falta entre a viola e o violoncelo” –, o músico garimpou partituras inéditas de compositores do século XVIII que teriam sido escritas para o violoncello piccolo de quatro cordas e fez as gravações tendo como parceiro o cravista Nicolau de Figueiredo. O álbum, com 2 CDs, tem o título “O Tenor Perdido - o violoncello piccolo de 4 cordas” e foi gravado para o Selo SESC. Dimos Goudaroulis e Nicolau de Figueiredo fazem uma série de concertos para o lançamento de “O Tenor Perdido”, o primeiro deles no SESC Santana, na sexta-feira 23 de Abril. Os quatro outros acontecem, logo na sequência, no SESC Santo André, SESC São José dos Campos, SESC São Carlos e SESC Carmo.

DIMOS GOUDAROULIS   violoncello piccolo de quatro cordas
NICOLAU DE FIGUEIREDO   cravo



Adquira essa obra aqui CD O TENOR PERDIDO - Loja SESC

Biografia - Fabio Presgrave

Bacharel e mestre pela Juilliard School, de Nova Iorque, e doutor pela Unicamp, estudou com Joel Krosnick e Harvey Shapiro. Apresentou-se com as orquestras Sinfônica Brasileira, Petrobras Sinfônica, Sinfônica da Bahia, Sinfônica de Minas Gerais e Camerata Fukuda.

Registrou em CDs e DVDs os Choros-bis de Villa-Lobos, as Quatro estações de Piazzolla, e obras de Camargo Guarnieri, José Siqueira, Rodigo Cicchelli e Silvio Ferraz. Integrou o Quarteto Camargo Guarnieri, com o qual recebeu o Prêmio Carlos Gomes (2006). Seu violoncelo pode ser ouvido na trilha sonora do filme Sal de prata. É professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), regente da Orquestra de Câmara da UFRN, diretor da Escola de Música de Macaíba, membro do Conselho Diretor da Escola de São Braz e Consultor do Programa Guri da Grande São Paulo.

VIOLONCELO - ESTUDO- Sevcik - Violoncello Technique (Feuillard)

Metodo Violoncello - Nelson Gama Volume.02

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CANÇÃO E DANSA PARA CONTRABAIXO E PIANO DE RADAMÉS GNATTALI

CANÇÃO E DANSA PARA CONTRABAIXO E PIANO DE RADAMÉS GNATTALI:
aspectos históricos, estudo analítico e edição. 

 Análise e edição de um importante marco na literatura da música brasileira para o
contrabaixo,  Canção e Dansa de Radamés Gnattali, com base nos manuscritos
autógrafos de 1934 e 1982 e na partitura publicada pela FUNARTE em 1985. Inclui
aspectos históricos sobre o compositor e  sua relação com contrabaixistas, a obra
estudada e o contexto da literatura de repertório do contrabaixo em geral. Não obstante
sua simplicidade formal ao nível das macro-estruturas,  Canção e Dansa apresenta
recursos composicionais sofisticados, derivados da música popular brasileira e do jazz,
em procedimentos harmônicos, motívicos e rítmicos, observáveis na parte do piano e do
contrabaixo. A análise formal e estilística da obra consubstanciou as sugestões de
arcadas e dedilhados incluídas na edição. Inclui um CD com uma gravação não
comercial de Canção e Dansa e entrevistas com os contrabaixistas Sandrino Santoro e
Renato Sbragia.

RICARDO PEREIRA RODRIGUES

FORMAÇÃO DO CONTRABAIXISTA

Resumo
Este  artigo apresenta uma revisão da literatura  disponível no Brasil, acerca do material que trata  da
pedagogia  do  contrabaixo  e  sua  relação  com  o  repertório  sinfônico  nacional  na  formação  do
contrabaixista  brasileiro. A presente investigação busca atingir seu objetivo, através da  consulta  de
livros,  periódicos,  apontamentos  de  palestras  e  conferências  sobre  pedagogia  da  performance
musical,  particularmente  de  contrabaixo. A principal  conclusão a  que se  chegou  foi  que  a  inclusão
de  material  sobre  estratégias  de  preparação  das  partes  de  contrabaixo  referente  ao  repertório
orquestral  brasileiro  no  universo  da  pedagogia  da  performance  do  instrumento,  constitui  um
significativo  contributo  para  contrabaixistas,  performers/educadores,  estudantes,  compositores,
regentes e pesquisadores da área de música.

Ricardo Newton Lopes Rodrigues
Universidade Federal de Goiás – UFG
Mestrado em Música
Teoria e Prática da Execução Musical
SIMPOM: Subárea de Teoria e Prática da Execução Musical

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Biografia - Pedro Gadelha



Desde 2008 é contrabaixo solista da OSESP, depois de passar pela Orquestra de Ópera de Frankfurt. Formou-se em contrabaixo na USP com o professor Henrique Autran Dourado e prosseguiu seus estudos na Alemanha. Integrou a Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim, orientado por Rainer Zepperitz e Klaus Stoll, apresentando-se sob regência de Abbado, Solti, Ozawa, Rattle, Mehta, Barenboim, Menuhin e Boulez. Concluiu pós-graduação na Escola Superior de Música de Berlim e foi primeiro contrabaixo das orquestras sinfônicas de Madri, da Galícia e da Ópera de Rouen. Colabora com o Ensemble Modern, de Frankfurt, e com grupos de música barroca e jazz. É professor da Orquestra Jovem Nacional da Espanha e integra a Camerata Aberta da Tom Jobim EMESP.

Cuidadinhos com o seu contrabaixo, com o contrabaixo do seu vizinho, com o contrabaixo do pai de todos...


Nem todos os contrabaixistas têm a sorte de conseguir um contrabaixo bom para tocar e/ou estudar.
A qualidade dos instrumentos é tão diversificada, que alguns contrabaixos até se dão ao luxo (?) de serem chamados mimosamente de “caixotinhos de bacalhau”... O amor é lindo, não é mesmo?

Mas, mesmo sendo o talvez-não-tão-feliz proprietário de uma preciosidade dessas, pense que pelo menos você tem um contrabaixo, enquanto muitos aspirantes a contrabaixistas -e até mesmo alguns contrabaixistas-, sequer têm um, valendo-se de sonhos ou de instrumentos emprestados enquanto a cegonha contrabaixística não os visita.

Parafraseando um antigo ministro que dizia que o "cachorro também era um ser humano como outro qualquer" (ou algo do tipo), podemos dizer que até os caixotes de bacalhau também são instrumentos e, por isso, merecem cuidados, mesmo quando destituídos de atrativos.

Por mais esdrúxulo que possa parecer, contrabaixos também são instrumentos frágeis e delicados.

Assim como no famoso filme de faroeste Shane, de George Stevens, Os Brutos também Amam, na nossa vida contrabaixística os “brutos” também são - e devem ser- amados... Bem amados, please!

Mas para que esse amor não termine em tragédia operística, gostaria de passar para você alguns cuidaditos básicos bem democráticos, que servem para tanto para contrabaixos, quanto para contrabaixistas, feios ou bonitos, bons ou péssimos.

Quando se fala em cuidados, um dos primeiros quesitos são os tombos. Tombos são uma questão de física, de muita sorte e de alguns cuidados.

De um modo geral, o tampo do instrumento (parte da frente) é uma parte delicadíssima, e tombos em que o contrabaixo se estabaca com o cavalete voltado para o chão, ou quando algo atravessa o tampo do instrumento, costumam causar grandes avarias a ele, muitas delas irreversíveis.
Às vezes, o estrago é tão grande que a solução é trocar o tampo do instrumento, e nem sempre compensa fazer isso, financeiramente falando.
Em outros casos, trocar por um tampo do mesmo nível do original sai tão caro, que não tem como fazer o serviço com esse nível de exigência...

Instrumentos de madeira são mais resistentes ao tempo que os de compensado.

Aqui vão uns cuidadinhos básicos, quase um segredinho de beleza para o seu contrabaixo:

Evite deixar o contrabaixo no chão; apóie o bonitinho no canto da parede (quina), com o cavalete voltado para a parede; com os "ombrinhos" apoiados nas paredes; com os "quadris" afastados das paredes; e com o braço alinhado exatamente na linha entre as duas paredes. Ele ficará ligeiramente inclinado para frente, ou seja, com os "ombrinhos" mais próximos da parede e com os "quadris" mais distantes dela.

Cuidados na apresentação: evite deixar o seu lindo no chão.
Se não houver jeito, proteja as laterais dele com uns caquinhos de madeira ou pedacinhos de borracha, para que a madeira não fique em contato direto com o chão, porque o verniz vai embora com isso. Contrabaixo não é enceradeira.

Outra coisita: fivelas de cintos costumam arranhar todo o verniz do instrumento. Vire a fivela para o lado, ou ponha um pano sobre ela ou vá sem cinto. Pense que, se a calça cair, o contrabaixo te protegerá, ou te dará a chance de encarar - de frente - uma grande performance!...

Se você foi apoiar o fofinho na cadeira, veja se ela é segura, e se ele está com o "C" - aquela curvinha que fica entre o "ombrinho" e o "quadril"- bem assentada na cadeira.
Avente a possibilidade que ele pode escorregar e cair.
Pense que não é só você que escorrega na poltrona comendo batata frita na frente da televisão, e que contrabaixos não precisam nem de batata frita para isso: só do seu descuido.

Se você for mesmo colocá-lo no chão, eleja um local menos movimentado para isso, ou seja, com o cavalete voltado para uma parede, com o espigão protegido de pernas cegas, e com uma boa quantidade do fio da captação por perto, pois caso algum imbecil resolva tropeçar no fio, ainda há uma margem de fio antes dele levar o seu contrabaixo junto.

E NUNCA deixe o contrabaixo apoiado num banco de contrabaixo, daqueles altos. Alguns palcos mais assanhados sacodem até com os passos das pessoas, e alguns pisos são tronchos.
Para você não ficar na neura de pedir para passarem com cuidado perto do seu contrabaixo que a-do-ra ficar sentado no seu lugar enquanto você não está, ou de ficar verificando o caiamento do palco, adote a mania de deixá-lo em locais mais seguros.

Sabe aquele ditado que diz que "para morrer, basta estar vivo"?
Pois é, para o contrabaixo morrer basta estar em qualquer lugar, porque em pé ele pode cair, sentado ele pode cair e deitado ele também pode cair, se aquele estúpido tropeçar nele...

Essa é uma dica especial para as moçoilas contrabaixistas: cuidado com o trio sertanejo Contrabaixo, Saia Comprida & Escada. E processem o empresário que quiser fazer um quarteto com o Salto Alto...
Agora, se não der para terceirizar o serviço de subir escadas com o contrabaixo, bem acompanhado da Dona Saia Comprida e do Seu Salto Alto, dê um charmoso nó na sua saia, na altura dos joelhos.
É melhor arranjar um nó na saia do que arranhões no joelhinho tímido e escoriações no contrabaixo dublê de avião...

Afora tombos e arranhões, aqui vai mais uma dica: capas de material sintético são ótimas para fazer churrasquinho de contrabaixo. Basta um cigarrinho por perto, ok?

Contrabaixos também sofrem de hidrofobia: a madeira molhada e/ ou a umidade podem descolar o instrumento, empená-lo e... desvalorizá-lo, ou fazer você gastar dinheiro para tratar do "resfriado" adquirido no quase inocente banhinho.

Para quase terminar, a resistência física do instrumento depende mais do material que ele foi feito, da construção dele e do cuidado que se tem com ele, do que do tamanho.

Nem todos os contrabaixistas têm a sorte de conseguir um contrabaixo bom para tocar e/ou estudar, mas o inverso também é verdadeiro: nem todo contrabaixo tem a sorte de conseguir um contrabaixista cuidadoso que o toque e/ou estude...

E para terminar de vez, desculpem-me a sinceridade, mas acho que esses trogloditas que pisam no contrabaixo - e de sapatos- com a pretensão de fazer disso música, deveriam sempre levar um bom tombo na hora das apresentações, daqueles de quebrar braço e perna, até pararem de torturar um pobre e inocente contrabaixo, que só veio ao mundo para fazer... música!


Fonte:
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